Robert Downet Jr. e Jude Law ou Sherlock Holmes e seu amigo e fiel escudeiro Watson, voltam nesta segunda aventura para desvendar a morte do príncipe herdeiro da Áustria. As provas indicam suicídio, mas por trás de toda esta trama diabólica encontra-se uma das mentes criminosas mais inteligentes do mundo, o Professor Moriarty (Jared Harris), intelectualmente no mesmo nível de Holmes e totalmente amoral, possui a capacidade para estabelecer a base de um conflito que resultará em outra guerra mundial.
"Sherlock Holmes e o Jogo de Sombras" teve uma estréia americana abaixo do esperado. A competitividade está muito maior, mais acirrada. Guy Ritchie, o diretor parece mais seguro, imprimindo mais técnica e ação, tentando valorizar o melhor do filme, que é a princípio, o talento de Robert e Jude, deixando os dois mais a vontade, com suas manias, discussões e com aquela quase invisível carga homoerótica capaz de infernizar o pobre Watson, seguindo Holmes e abandonando a esposa em plena lua de mel.
Mais um detalhe é a pequena participação de Rachel MacAdams, substituída pela misteriosa cartomante cigana Simza de Noomi Rapace, estrela da versão sueca de "Os Homens Que Não Amavam as Mulheres". A personagem, (infelizmente sub-aproveitada) corre sério risco de vida por saber mais do que aparenta sobre a morte do príncipe, sendo protegida pela dupla de detetives. O filme possui uma montagem e um ritmo nas cenas de ação, superiores ao primeiro, sem contar as engraçadas cenas de "Slow Motion",( resultado dos pensamentos de nosso herói segundos antes de agir), sempre com aquele toque de humor refinadamente britânico.
Orçado em 125 milhões de dólares, a produção espera recuperar logo o que foi investido, como a terceira parte da saga encontra-se em pré-produção, significa a certeza de um bom retorno financeiro. O que esperamos é poder contar com atores do quilate de Stephen Fry, ótimo no papel do irmão de holmes, Mycroft usando o cinismo, a arrogância e a fleuma dos ingleses de forma perfeita. No mais é esperar cenas de ação muito bem filmadas, a sintonia da dupla protagonista e se possível, um roteiro um pouquinho mais elaborado, aí sim fecharíamos com chave de ouro!
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