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27 de janeiro de 2012

A HORA DA ESCURIDÃO.

Existem filmes acenando para o imprudente cinéfilo, ou para aquele casal que raramente vai ao cinema, a promessa de um filme de terror e muito suspense. Como o sofá da sala já está marcado, no assento, pelos dois pombinhos e não havia nada disponível para ver em casa, vão alegremente ao cinema a fim de uma boa diversão, um balde de pipoca e um litro de refrigerante.


Está aí um problema a ser resolvido agora em poucas linhas. "A Hora da escuridão", não é um filme de terror, não é suspense, não é comédia (embora as gargalhadas no cinema são altíssimas diante de tantos efeitos especiais mal feitos), enfim não é nada. O elenco é péssimo e só vou citar o nome de Emile Hirsch, ator que já nos deu de presente uma atuação memorável em "Na Natureza Selvagem" de Sean Penn e  participou de "Milk, a luta pela igualdade" outro filme muito sério. Tenho absoluta certeza: o "mancebo" deve estar com as contas atrasadas.


A direção é de Chris Gorak (quem é??) e o fiapo de enredo nos mostra dois jovens empresários do ramo da internet chegando a Moscou, com um projeto e enganados pelo terceiro vértice do acordo. Encontram duas turistas em uma escala involuntária, pois estavam indo para o Nepal.... Como?? E então com uns 15 minutos de filme, raios começam a cair do céu e monstros alienígenas chegam com muita fome para acabar com o nosso planeta, sugando nossa fonte de energia. Original, não?


Falar mais seria estragar o grande mistério, envolvendo armas com microondas, MCGyver, Russos saídos do Complexo do Alemão, Fantasias de escola de samba (do grupo E) e uma vontade enorme de pedir o dinheiro do ingresso de volta! Quase esqueci de citar: mudaram o pólo de destruição de Nova York para Moscou, com certeza com uma economia considerável na produção.

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