A associação de Imprensa estrangeira de Hollywood, responsável pelo "Globo de Ouro", considerada a prévia mais próxima ao "Oscar" escolheu domingo dia 15 os melhores de 2011. A parte mais emocionante da noite foi o prêmio "Cecil B. De Mille" concedido a Morgan Freeman, por um Sidney Poitier transbordando de dignidade e sendo aplaudido de pé.
Como "Melhor Filme Drama", "Os descendentes" de Alexander Payne venceu e também premiou George Clooney como melhor ator. Na categoria "Filme Musical ou Comédia" "The Artist" um filme francês mudo, considerado ousado pela fotografia em preto e branco ganhou, surpreendeu e levou seu ator Jean Dujardin aos céus com o "Globo" de Melhor Ator.
Meryl Streep pela oitava vez levou o prêmio pela irretocável composição de Margaret Thatcher em "Dama de Ferro", em um ano que conspirava para a vitória de Viola Davis em "Histórias Cruzadas". No quesito Atriz Comédia ou Musical, Michelle Williams em "My week with Marylin" foi a vencedora, deixando para trás Charlize Theron, Jodie Foster e Kate Winslet.
Martin Scorsese foi o vencedor na categoria "Diretor" com o belíssimo "A Invenção de Hugo Cabret", Woody Allen faturou o de "Melhor Roteiro" por "Meia noite em Paris", considerado seu melhor filme dos últimos anos."A Separação" filme Iraniano foi o "Melhor filme estrangeiro" derrubando "A Pele que Habito" de Almodóvar. No "Longa de Animação" Carlos Saldanha e seu "Rio" sequer foram lembrados e Spielberg a mente por trás de "As Aventuras de Tintin" levou o "Globo" para casa.
Os coadjuvantes foram os talentosos Christopher Plummer pelo seu corajoso "Toda forma de amor" e Octavia Spencer considerada uma barbada por "Histórias Cruzadas", esta muito aplaudida por ser uma atriz versátil, indo da comédia ao drama, pela primeira vez conseguindo um papel à sua altura.
Vamos esperar agora pelo "Oscar" e seus acadêmicos bem mais conservadores. Começa agora uma batalha dos estúdios para defender cada um o seu produto da melhor maneira possível, com mais ou menos dinheiro, jogadas de marketing, reviravoltas, é pagar pra ver.
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